Esta igreja fez parte, até aos meados do século XIX, do Convento dos Carmelitas Descalços de Olhalvo. Esta igreja ficou bastante danificada no terramotode 1755. Assim, a actual frontaria, com uma única torre sineira e os seus três janelões de vergas em recorte curvo, foi concluída em 1771, embora o desenho do seu belo pórtico encimado pelo escudo do Bispo fundador. A grande torre sineira foi terminada em 1831. Em 1755 acabaram as obras de talha do altar-mor que só foi pintado e dourado em 1812. Em 1843 foi feito o elegante e equilibrado guarda-vento que ainda hoje ornamenta a entrada do templo. A capela do Santíssimo foi construída em 1833; tendo a sua abóbada abatido, no seu lugar vemos hoje uma pequena capela em arco de volta inteira, reedificada recentemente. A actual igreja, impressiona pelas dimensões e pela quase total ausência de ornamentação, apenas quebradas pelo enorme coro e pelos altares.
Coro
Vista Interior
Destes são de destacar, para além do altar-mor já referido e os dois colaterais em talha rocaille de um modelo hoje muito raro.
Altar Colateral
Altar-mor
Pormenor do Altar-mor
Na base do retábulo de cada um destes altares estão emolduradas duas pequenas pinturas ovais feitas sobre cobre. São exemplares de grande valor plástico. Na capela-mor da igreja e por vínculo instituído pelo Bispo fundador foi criado o panteão dos seus antepassados. Nas paredes laterais há quatro grandes lápides tumulares. Uma dela recorda-nos que nela está sepultado o grande Tristão da Cunha. Há ainda na igreja e no corredor da Sacristia outras pedras com inscrições.
Pormenor do Altar-mor
Na base do retábulo de cada um destes altares estão emolduradas duas pequenas pinturas ovais feitas sobre cobre. São exemplares de grande valor plástico. Na capela-mor da igreja e por vínculo instituído pelo Bispo fundador foi criado o panteão dos seus antepassados. Nas paredes laterais há quatro grandes lápides tumulares. Uma dela recorda-nos que nela está sepultado o grande Tristão da Cunha. Há ainda na igreja e no corredor da Sacristia outras pedras com inscrições.
Esta ireja é muito rica em obras de arte quer em imagens de vulto quer em pinturas de cavalete. Merecem especial referência os quadros «S. Pedro na Gruta» e «Anunciação»; a última destas telas está datada de 1656 e assinada com uma pequena sigla. Dignas ainda de assinalar as pinturas de «Santa Luzia», Santa Apolónia», «Santo António», «Baptismo de Cristo» e um «Calvário», todas elas bons exemplares da pintura do século XVII e XVIII. Nos altares podemos ver uma valiosa colecção de imagens: quase todas elas são de madeira estofada do século XVIII. Merece destaque uma pequena escultura de alabastro que apresenta restos de policromia: representa a «Virgem com o Menino» e é provavelmente, do século XVI. Tambem de grande interesse é a imagem da padroeira, «Senhora da Encarnação», existente no nicho do frontão exterior da igreja: trata-se de uma bela escultura do século XVIII outrora policromada.
Capela-mor (Panteão dos Cunhas)
Lápide Tumular de Tristão da Cunha
Pena as fotos serem a P/B e já serem tão desactualizadas, assim como a informação sobre os mesmos, uma vez que actualmente a Igreja já tem os seus altares restaurados.
ResponderEliminarNoto ainda a falta de informação sobre os belíssimos quadros que ornamentam as paredes da Igreja (para além dos que constituem os altares laterais) e também as inúmeras imagens de diferente técnicas.
Desde já devolhe um pedido de descolpas pelo enorme erro e agradecer-lhe terme comunicado esse erro.
ResponderEliminarE venho informala de já actualizei a informação só tenho é pena de não conceguir arranjar as fotos a cores pois a pessoa que as ia tirar diz que não é permitido tirar fotos dentro da igreja para não danificar a talha dourada.
OBRIGADO
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEm nome da divulgação do património secular desta igreja este artigo merecia uma actualização. Estamos actualmente em 2024. É possível actualizar a fotos deste artigo? Necessitam de algum apoio em tirar fotos mais recentes? Obrigado.
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