O Palacete do Visconde da Abrigada foi edificado em 1880, pelo Visconde da Abrigada, Sr. José de Maria Mendonça, casado com D. Maria Leonor de Saldanha e Daun. Este é um interessante exemplar de palacete de província, de arqutectura residencial romântica, formado por dois corpos perpendiculares. Merece menção a componente ornamental que dinamiza o conjunto, e na qual se destaca o revestimento cerâmico, os elementos relevados sobre as janelas e ainda o remate recortado da platibanda.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Palacete do Visconde da Abrigada
O Palacete do Visconde da Abrigada foi edificado em 1880, pelo Visconde da Abrigada, Sr. José de Maria Mendonça, casado com D. Maria Leonor de Saldanha e Daun. Este é um interessante exemplar de palacete de província, de arqutectura residencial romântica, formado por dois corpos perpendiculares. Merece menção a componente ornamental que dinamiza o conjunto, e na qual se destaca o revestimento cerâmico, os elementos relevados sobre as janelas e ainda o remate recortado da platibanda.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Torre da Couraça
terça-feira, 28 de abril de 2009
Igreja de Santa Ana (Santana da Carnota)
« Ficou totalmente arruinada a capela-mor desta freguesia no terramoto de 1755, e se principia a reedificar a fundamentis», escreve em Agosto de 1759, o pároco da freguesia, Padre Manuel Maços. A actual igreja recentemente restaurada, é um elegante templo setecentista de belas e equilibradas proporções, de uma só torre e com um interior valorizado por um natável trabalho de pedra e estuque. A igreja está ornamentada por medalhões, molduras, festões e grinaldas, preciosamente modeladas em gesso. O altar-mor é de estuque policromado com tribuna e dois nichos laterais e o tecto, em abóbada de berço, está também ricamente decorado com aplicações de gesso.
A padoeira « Santa Ana », sentada com a Virgem (séc. XVII / XVIII), « Nossa Senhora da Conceição » em madeira policromada do século XVIII, « Santo António » e um « S. Sebastião» em calcário policromado, são belas imagens que podemos contemplar no interior da igreja.
Nossa Senhora da Conceição
Santo António
São Sebastião
Na sacristia do lado esquerdo há dois baixos relevos representando a «Senhora do Rosário retirando as almas do Purgatório», e uma «Custódia» de grande sentido decorativo. Na outra sacristia há uma terceira pedra, representando uma «Cruz Ornamentada» de desenho pouco vulgar.
«Nossa Senhora do Rosário retirando as almas do Purgatório»
Baixo Relevo
«Custódia»
Baixo Relevo
«Cruz Ornamentada»
A casa baptismal é digna de referência com a sua pia baptismal e o tecto decorado com belas pinturas a fresco. No corpo da igreja do lado esquerdo encontra-se o púlpito em pedra trabalhada e madeira. E do lado direito ao lado da porta lateral está uma bela pia de água benta de pedra em esculpida em formato concha.
Pia Baptismal
Tecto da Casa Baptismal
Púlpito
Pia de Água Benta
Destacamos ainda o relógio de sol colocado numa das esquinas da sacristia e o belo trabalhado sobre a porta lateral.
Igreja de Nossa Senhora Assunção (Cadafais)
Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Pereiro de Palhacana)
A igreja da freguesia tem um interessante alpendre de colunas toscanas que corre paralelo ao corpo do edifício. Por aí se faz a única entrada para o templo. No interior há lambris de azuleijos do século XVII do tipo tapete e enxaquetados azuis e brancos. Na sacristia há outros silhares com azuleijos também do século XVII.
O arco do cruzeiro, de bom desenho, é de calcário da região e apresenta a particularidade de ter cortada a aresta frontal.
A imagem da padoeira é do século XVIII. Há ainda uma boa imagem de «S. Miguel Arcanjo», muito repintada, e outras imagens de interesse. A talha do altar é muito simples. As duas pias de água benta, em pedra calcária, talves da mesma época do arco do cruzeiro (séc. XVI) estão decoradas com motivos de sabor popular.
Igreja de S. Miguel
Situada em lugar ermo, no extremo noroeste da freguesia, esta velha Igreja esteve, até há cerca de trinta anos, no mais completo abandono. A colocação de um telhado impedio a sua total destruição.
Em 1758 o pároco fez dela a seguinte descrição: « Hé o Arcanjo Sam Miguel o seu Orago, hé de uma só nave a Igreja, a Capella mor, e dous altares collateraes, hum de N. Senhora e outro do Menino Deus» (Memórias Paroquiais)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Pelourinho (Aldeia Galega da Merceana)
O pelourinho, situado a poucos passos da Casa da Rainha e da antiga Igreja da Misericórdia, é uma bela peça manuelina, bastante degradada e acusando a passagem do tempo.
Concebido como uma coluna torsa cingida a meia altura por um anel, está profundamente decorado com elementos vegetais. Os cachos de uva e as folhas de videira são predominantes. Apresenta, também, alguns motivos da fauna local da época, cabeças de javali e de touro.
A coluna que se ergue sobre três pequenos degraus de recorte circular é rematada superiormente por um capitel ornamentado com temas florais e desenhos emblemáticos inspirados na heráldica do antigo concelho que ali tinha a sua sede e símbolo.Igreja do Divino Espírito Santo (Ota)
Esses azulejos do tipo tapete, distribuem-se pelos silhares da nave da igreja, pela cubertura da face anterior do arco do cruzeiro e pelo revestimento da capela-mor.
A pequena pia de água benta, de traça manuelina é o testemunho de uma igreja ou capela autrora ali construída.
De entre a imaginária da igreja destacamos, pela sua beleza, uma «Senhora da Piedade» setecentista.
Peça singular, pelas suas características epigráficas, é a laje tumular quinhentista que se encontra junto do arco da capela-mor que diz:
«E/
AQUI: IAZ: BASTIAM: PÎS: /
LAVRADOR: E SVA: MOLH/
ER: ANA: FRS: OS QVAES/
DEIXARAM: HO:ESPIRI/
TO: SÃTO: POR: SVA: DE/
VAÇAM: TRES: MILRES/
E HUM . TOVRO . ESTA . CEP/
VLTVRA E PERA . TODA . SVA/
GERACÃO . 1567 . ANOS
Igreja de Nossa Senhora dos Anjos (Vila Verde dos Francos)
Igreja de Nossa Senhora do Egipto (Ribafria)
Alpendre com Porta Manuelina
Nossa Senhora do Egipto e Sacrário
Pia Baptismal
domingo, 26 de abril de 2009
Igreja de Nossa Senhora da Encarnação (Olhalvo)
Esta igreja fez parte, até aos meados do século XIX, do Convento dos Carmelitas Descalços de Olhalvo. Esta igreja ficou bastante danificada no terramotode 1755. Assim, a actual frontaria, com uma única torre sineira e os seus três janelões de vergas em recorte curvo, foi concluída em 1771, embora o desenho do seu belo pórtico encimado pelo escudo do Bispo fundador. A grande torre sineira foi terminada em 1831. Em 1755 acabaram as obras de talha do altar-mor que só foi pintado e dourado em 1812. Em 1843 foi feito o elegante e equilibrado guarda-vento que ainda hoje ornamenta a entrada do templo. A capela do Santíssimo foi construída em 1833; tendo a sua abóbada abatido, no seu lugar vemos hoje uma pequena capela em arco de volta inteira, reedificada recentemente. A actual igreja, impressiona pelas dimensões e pela quase total ausência de ornamentação, apenas quebradas pelo enorme coro e pelos altares.
Coro
Vista Interior
Altar Colateral
Pormenor do Altar-mor
Na base do retábulo de cada um destes altares estão emolduradas duas pequenas pinturas ovais feitas sobre cobre. São exemplares de grande valor plástico. Na capela-mor da igreja e por vínculo instituído pelo Bispo fundador foi criado o panteão dos seus antepassados. Nas paredes laterais há quatro grandes lápides tumulares. Uma dela recorda-nos que nela está sepultado o grande Tristão da Cunha. Há ainda na igreja e no corredor da Sacristia outras pedras com inscrições.
Lápide Tumular de Tristão da Cunha